sexta-feira, 30 de outubro de 2009

BOVESPA

Depois da desastrosa intervenção do governo, "genial" ideia de nosso ministro Guido Mantega, o mercado brasileiro ficou volátil e na direção contrária aos demais mercados mundiais. O que será de nós? Até quando nossos governantes vão intervir no que não devem ao invés de administrar o que devem?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mais uma de nosso governo....

A decisão estapafúrdia do governo brasileiro em taxar (IOF) a entrada de capital estrangeiro no país contém, implicitamente, a mensagem de que as regras de nosso mercado poden mudar ao sabor da vontade dos governantes. É aquela sensação de que as regras do jogo podem mudam no meio de uma partida.

O Mercado Financeiro brasileiro ainda é iniciante, pelo menos sob a ótica global. A medida aumentou o sentimento de instabilidade que as economias emergentes depertamnos investidores dos países desenvolvidos. Isso já é péssimo, mas fica ainda pior quando se descobre que há caminhos para burlar o pagamento do IOF se o investidor estrangeiro for muito especulativo.

Os caminhos para não pagar o IOF são devidos à forma como ele é cobrado: a taxação é sobre o capital que enta no país. Isso deixa aos estrangeiros duas possibilidades:

- Fazer operações do tipo day trade, ou seja, comprar e vender no mesmo dia. Assim não há entrada de  dinheiro no Brasil e o investidor lucra com a diferença. É um estímulo ao investimento especulativo de curtíssimo prazo.

- A segunda possibilidade é comprar as ADR´s, que são os papéis vendidos pelas empresas brasileiras nas bolsas estrangeiras. Há um mecanismo de cancelamento das ADR´s que dá ao investidor as ações sem que o dinheiro entre no Brasil. É também mais um incentivo à especulação.

Nosso governo "social" continua a incentivar os investimentos especulativos em detrimento do investimento de longo prazo. Uma piada de péssimo gosto.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Crise Financeira e Mudanças nos EUA

Ontém, 02/09/2009, algumas notícias importantes surgiram. A primeira delas: as montadoras orientais (Japão, Coréia e China) já detém mais da metade do mercado de carros novos nos EUA; precisamente 52%. Fica no ar a pergunta: ainda existe futuro para as montadoras americanas nos EUA?

A segunda notícia que se destacou foi o aumento da produtividade dos trabalhadores americanos. Maior produtividade implica fazer mais no mesmo número de horas trabalhadas (ou até com menos horas de trabalho). O que isso significa? Há duas possibilidades mais evidentes. A primeira é que o medo do desemprego torna os trabalhadores mais produtivos; a segunda, é que a demanda por produtos volta a ser aquecida.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Será que a crise foi superada?

As notícias sobre a economia mundial apontam para o início do fim da crise econômica, considerada a maior desde 1929. Se realmente estivermos no início do fim, será um grande alívio o mundo não ter caído em profunda depressão. Afinal, os números dessa crise são superlativos.

Ainda não é possível vislumbrar o que mudará no cenário mundial. É possível ver que a China e o Brasil sairão da crise maiores do que antes, já os países ricos menores. Isso quer dizer que a distância entre os emergentes e os desenvolvidos diminuiu, mas continua enorme. Quanto ao padrão de vida médio dos chineses e brasileiros, nem é possível comparar com o de americanos e europeus.

A boa notícia é que, apesar das muitas aberrações e erros crônicos das administrações brasileiras, o caminho da macroeconomia está num rumo certo. Isso é apenas o começo. Ainda falta melhorar o ambiente de negócios, a qualidade de nossa mão-de-obra, a qualidade da gestão pública, reduzir a carga tributária etc.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Indústria Automobilística no Vale do Paraíba

Uma questão preocupante para a região do Vale do Paraíba é a dependência da economia regional/local no setor automotivo. Até que ponto o consumo interno brasileiro conseguirá manter as vendas de automóveis tão aquecidas, em face da crise mundial do setor.

Quais serão as consequências da crise chegar ao setor automotivo brasileiro? É difícil especular sobre isso, mas parece-me bastante óbvio que nosso consumo interno não será suficiente para atravessar quase incólume a crise mundial atual. Isso é ainda menos provável se a situação implicar, como parece, um lento retorno aos padrões de consumo anteriores à quebra dos bancos americanos.